São Paulo, SP
2003
22.000m²
30.391m²
O projeto surge como uma alternativa a esta área, priorizando os espaços de convívio e uso público, criando circulações alternativas e gerando uma nova situação urbana. O partido arquitetônico adotado se origina a partir de três conceitos primordiais: dar singularidade ao projeto visando integrá-lo ao contexto urbano local, acentuar a identidade das unidades habitacionais; proporcionar aos usuários uma individualidade não encontrada normalmente em projetos dessa natureza, isso se dá ao intercalar unidades em planta e em corte, gerando nichos (varandas) únicos e particulares, contrapondo-se aos modelos unificados tradicionais, onde a privacidade do usuário é anulada em variadas situações. O propósito é gerar com esta dinâmica espaços públicos pelos quais a comunidade se sinta pessoalmente responsável. A implantação apoia-se num eixo peatonal que liga a Av. Luis Carlos Berrini à Praça Arlindo Rossi, situação atualmente bloqueada pela comunidade exisente. O eixo compõe-se de pórticos entremeados de vegetação que ora fazem parte da estrutura dos módulos, ora não. É através dele que se desenvolve toda a circulação e setorização do projeto, conferindo qualidade e valorizando os espaços de convívio e uso público, além de alinhar-se perpendicularmente ao eixo Norte-Sul orientando todas as aberturas das unidades para uma insolação salubre e confortável.
André Sauaia, Reinaldo Nishimura, Victor Paixão